12.6.06

23 homens e nenhum segredo

Ronaldo (Real Madrid)

Melhor momento: Ganhar a final da Copa 2002 quase sozinho que fez com que o peso da derrota de 1998 fosse pelo ralo.
Pior momento: o corte de cabelo Cascão nessa mesma época.
Ponto forte: mulheres.
Ponto fraco: mulheres.

Chame de gordo, amarelão, dentuço, galinha, Cascão, não importa. Em Copa do Mundo o cara fica com o diabo no corpo e joga muito. Traz o caneco (quando não tem convulsões) e é aclamado. Pra três meses depois exagerar na chuleta e ser xingado de novo.

Adriano (Internazionale)

Melhor momento: O golzinho salvador na Copa América no último minuto contra a Argentina. Chupa Tévez!!!
Pior momento: O meio dessa temporada. Seca de gols total.
Ponto forte: Trombada, toquinho de lado e BOOM!!!
Ponto fraco: Tão habilidoso quanto um toco de madeira.

Que Julio, que nada! O Imperador é Adriano, número 7 e de longe o atacante mais grosso dos 4 convocados. Isso só seria um problema se o estilo “manada de elefantes fugindo” não fizesse efeito. Se nem os botinudos zagueiros argentinos conseguem este feito se eu fosse um treinador adversário daria uma Colt 45 ao meu zagueiro pra parar este trator.

Robinho (Real Madrid)

Melhor momento: As 36 pedaladas em cima de Rogério na final do Brasileiro de 2002.
Pior momento: A putaria do vai não vai pro Real Madrid.
Ponto forte: Pedalada.
Ponto fraco: Remada.

A ginga bonita, o futebol moleque, o lero lero e qualquer outra gíria ancestral que seu avô usava com Garrincha você vai poder aplicar a Robinho nessa Copa. Não está na fase exuberante que apresentava no Santos ao lado de Diego ou Ricardinho, mas ainda sim, queremos ver o Galvão gritar no meio de um Brasil x Argentina: “Pedala, Robinho!!!”

Fred (Lyon)
Melhor momento: As últimas temporadas pelo Cruzeiro
Pior momento: Início de adaptação no Lyon
Ponto forte: Tutu a mineira
Ponto fraco: Pão de queijo

Há quem diga, que a convocação de Fred não foi merecida, pois Nilmar estava jogando o fino da bola aqui no Brasil. Ora, Fred não fez por menos no Lyon, onde além de apresentar o mesmo excelente futebol da época de Cruzeiro (pode chorar Zé, eu deixo), sagrou-se campeão francês e mostrou maturidade pra se firmar na Europa, coisa que Nilmar não teve.

Anônimo @ 11:37.

9.6.06

Estatísticas do Primeiro Jogo

Galvão: e aos seis minutos acontece a primeeeeeeeira dança do maxixe da Copa do Mundo 2006!

Tiago Bald @ 15:36.

6.6.06

23 homens e nenhum segredo

11. Zé Roberto (Bayern de Munique)
Melhor momento: hmm, não lembro.
Pior momento: desconheço
Ponto forte: sei lá.
Ponto fraco: alguém aí pode me dar uma força?

Zé Roberto é uma lenda urbana. Ele não existe e justamente por isso assombra seus rivais de posição. Parreira o inventou pra que não ter que ouvir mais um milhão de perguntas sobre Alex ou Rivaldo. Me diga sinceramente: lembra de uma partida memorável do Zé Roberto? Já viu o Zé Roberto dando entrevista? Em que time joga o Zé Roberto? Se sua resposta foi “sei lá” pras três perguntas, obrigado. Você deu embasamento a minha tese.

Anônimo @ 22:50.

26.5.06

23 homens e nenhum segredo

2. Cafu (Milan)
Melhor momento: final da Copa 2002. 100% Jd. Irene, é nóis, mano!
Pior momento: Qualquer seqüência de dois jogos medianos e a crítica cai matando
Ponto forte: Os nove pulmões
Ponto fraco: Cruzamentos.

Em 2022, Cafu e sua bengala estarão lá, representando o Brasil outra vez. Por incrível que pareça, desde 95 quando herdou a posição de Jorginho, Cafu assinou um contrato vitalício com a lateral direita da Seleção e disse que só sai dentro de um caixão. Enquanto ele correr mais do que qualquer outro (o que não é tão difícil assim de acontecer) estaremos bem representados.

13. Cicinho (Real Madrid)
Melhor momento: Mundial e Libertadores pelo São Paulo.
Pior momento: Pegou a Mari Alexandre, que já rodou na mão de mais de 3 times inteiros de jogadores.
Ponto forte: Velocidade e precisão nos chutes
Ponto fraco: É tão eficiente na defesa quanto à zaga do Corinthians.

Depois de muito tempo aturando sujeitos grossos e extremamente ruins na reserva do Cafu, pela primeira vez temos um reserva pisando nos calcanhares do nosso capitão pronto para dar a bote. Não é difícil que você encontre pessoas nas ruas que prefiram Cicinho com a número 2. Se ele se lembrar que tem que marcar além de ir ao ataque pode escrever seu nome na história quando Cafu bater as botas.

6. Roberto Carlos (Real Madrid)
Melhor momento: o especial da Globo de 93. Sensacional
Pior momento: Aquela bicicleta medonha contra a Dinamarca na Copa de 98 que quase colocou tudo a perder.
Ponto forte: O lançador de mísseis na canhota.
Ponto fraco: Ser um gerador de piadas infames ambulante por ser xará do Rei.

Se por um lado a Seleção tem um lateral com contrato vitalício, pelo outro...
Chaves diz: ...também!
Professor Girafales diz: muito bem Chaves, certa resposta.
Isso, isso, isso. Roberto Carlos assim como no Real Madrid pegou o colete de titular e nunca mais tirou. Cruzamentos precisos, obediência tática e bombas são sua especialidade. Talvez por isso ele tenha pego a Ana Maria Braga.

14. Gilberto (Hertha Berlin)
Melhor momento: não sei.
Pior momento: não faça idéia.
Ponto forte: não tenho tv a cabo.
Ponto fraco: não assisto aos jogos do Gilberto.

Se o Brasil for hexa, daqui uns anos você tentar escalar a seleção na mesa de um boteco e não vai lembrar o nome do reserva do Roberto Carlos. E por incrível que pareça, não vai ser porque você encheu o caneco e sim porque ele não faz nenhuma diferença.

Anônimo @ 12:39.